
Foto: Lula Marques/Agência Brasil
De acordo com o colunista da Metrópoles, Paulo Cappelli, peça-chave no caso das joias de Bolsonaro, Mauro Cid aceitou falar à Polícia Federal (PF) em depoimento nesta quinta-feira (31). A postura diverge da adotada pelo ex-presidente, por Michelle Bolsonaro, Frederick Wassef, Fabio Wanjgarten e Osmar Crivelatti, também investigados no caso. Todos os cinco se recusaram a depor, frustrando a coleta de depoimentos simultâneos planejada por investigadores. Já Cid aceitou falar e não foi pouco.
Ainda segundo Cappelli, o depoimento, que começou às 11h, prosseguia até as 12h30. O advogado de Cid, Cezar Bittencourt chegou dizer que o ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL) ordenou a venda de presentes, em entrevista à revista Veja. No dia seguinte, contudo, voltou atrás. O colunista ainda aponta que os investigadores ouvidos acreditam que Cid terá uma postura cada vez mais colaborativa, com o objetivo de reduzir sua pena em caso de eventual condenação. A postura divergente da de Bolsonaro, hoje, mostraria um passo nesse sentido.
No documento que informou à PF a intenção de permanecer em silêncio, sete advogados que representam Bolsonaro e aliados alegaram que os esclarecimentos já foram prestados por pelo ex-mandatário do Brasil em 5 de abril. No STF, o caso tem relatoria do ministro Alexandre de Moraes.