
A campanha do candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lançou uma carta apresentando as principais propostas nesta quinta-feira (27), a chamada “Carta para o Brasil do Amanhã”. No documento, os petistas caracterizam o mandato de seu adversário, Jair Bolsonaro (PL), como “mentiroso”, “do ódio” e do desemprego e afirmou que o país está com “medo” e “insegurança” da reeleição do atual presidente.
Entre as prioridades do governo Lula, caso eleito, segundo a carta, será o foco no combate à fome e à pobreza no Brasil. Atualmente, o país conta com 33 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar extrema, de acordo com o Mapa da Fome divulgado neste ano . Ao todo, 125,2 milhões de habitantes passam por algum tipo de insegurança alimentar.
“As primeiras medidas de nosso governo serão para resgatar da fome 33 milhões de pessoas e resgatar da pobreza mais de 100 milhões de brasileiros e brasileiras. A democracia só será verdadeira quando toda a população tiver acesso a uma vida digna, sem exclusões”, disse a carta.
Além disso, dentre as primeiras iniciativas tomadas, caso eleito, seria o encontro com os 27 governadores das unidades federativas para um levantamento sobre a infraestrutura dos estados. Ademais, o governo promete buscar financiamento e a cooperação, nacional e internacional, para o investimento público e privado.
Ainda sobre o espectro econômico, mas relacionando com questões ambientais, a campanha de Lula afirma que o compromisso de um possível mandato é zerar o desmatamento da Amazônia. Economistas da equipe petista, inclusive, planejam turbinar a pauta ambientalista na proposta de reforma tributária que apresentarão, caso Lula seja eleito no segundo turno .
Confira os principais pontos trazidos em cada categoria trazida pela carta:
por Leonardo Almeida / Lula Bonfim/ BN