
Foto: Marques / AgĂȘncia Brasil
O STF (Supremo Tribunal Federal) encerrou nesta terça-feira (28) o processo da trama golpista contra o tenente-coronel Mauro Cid.
O militar foi o Ășnico dos condenados do nĂșcleo central da tentativa de golpe de Estado a nĂŁo recorrer da decisĂŁo da Primeira Turma do Supremo. Agora, o ministro Alexandre de Moraes vai determinar o inĂcio da execução da pena.
HĂĄ uma discussĂŁo sobre qual serĂĄ a situação de Mauro Cid. A defesa do militar entende que ele jĂĄ cumpriu mais de dois anos da pena, se somado o tempo em que ficou preso preventivamente e o perĂodo em que cumpriu medidas cautelares.
Hå uma tese no Supremo, porém, que entende que as medidas cautelares, como uso de tornozeleira e proibição de deixar sua casa aos fins de semana, não devem ser contadas na detração da pena.
Um meio-termo pode ser a inclusĂŁo, no cĂĄlculo da detração da pena, do perĂodo em que Cid ficou impedido de sair de casa. As restriçÔes foram impostas Ă s noites, das 18h Ă s 6h, e aos fins de semana.
Mauro Cid foi condenado a dois anos de reclusĂŁo, em regime aberto, pela participação no nĂșcleo central da trama golpista.
A pena de Cid Ă© a menor entre todos os condenados pela trama golpista por causa do benefĂcio acertado entre o militar e a PolĂcia Federal no acordo de colaboração premiada.
Por Cézar Feitoza | Folhapress