Após a boa campanha nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, as atletas da Seleção Brasileira Feminina foram homenageadas na última segunda-feira (12), na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio, pelo presidente Ednaldo Rodrigues, diretores e colaboradores da entidade. Aplaudidas de pé no auditório da CBF, elas subiram ao palco para uma celebração simbólica.
Foto: Rafael Ribeiro / CBF
Ednaldo Rodrigues disse que os investimentos no futebol feminino irão continuar crescendo no Brasil. Atualmente, a CBF investe cerca de R$ 25 milhões. Para projetos de dessenvolvimento da base, são investidos mais de R$ 5,5 milhões.
“Os investimentos no futebol feminino vão continuar cada vez mais expressivos e, além de investir, vamos continuar acreditando em vocês”, completou Ednaldo.
Foto: Rafael Ribeiro / CBF
Antes das medalhistas subirem no palco, Aline Pellegrino protagonizou outro momento emocionante. Ela pediu aplausos para as pioneiras, convidadas especiais da CBF para o evento. A ex-jogadora pediu à cada pioneira que se levantasse para receber os aplausos de todos os colaboradores da CBF e das medalhistas de prata. Ritinha, Fia, Cebola, Marisa, Russa, Ana Banana, Fanta, Sandra, Marilza (Pelézinha), Lêda Maria e Danda foram reverenciadas por todos os presentes no auditório.
Foto: Rafael Ribeiro / CBF
A zagueira baiana, Rafaelle Leone, se emocionou no evento. Ela completou 100 jogos com a camisa da Seleção nos Jogos de Paris e foi uma das líderes do grupo
"Não esperava ter tanta gente aqui para receber a gente. É muito gratificante. Agradeço muito todo o apoio da CBF. Eu acho que se não fosse todo mundo trabalhando em conjunto por trás disso, a gente não conseguiria ter chegado a essa medalha aqui, que é de prata, mas a gente representa um trabalho de ouro", completou a zagueira.
"Agradeço por ter recebido esse convite, representa muito para nós, pelo tanto que fizemos e deixamos para trás, acreditando num sonho que a gente sabia que seria realizado um dia. Essas meninas resgataram uma coisa que estava esquecida: o povo se juntar para ver futebol e a final das meninas. Simboliza muito a luta lá de trás e o reconhecimento hoje", afirmou Marilza, que projetou ainda que muitas crianças sonhadoras vão se espelhar na atual geração.
Por Bahia Notícias