terça-feira, 11 de julho de 2023

Arthur Maia diz que analisará as "medidas cabíveis" após silêncio de Cid na CPMI do 8 de janeiro


Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados



O presidente da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de janeiro, o deputado baiano Arthur Maia (União), afirmou nesta terça-feira (11) que vai estudar as "medidas cabíveis" contra o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração foi feita após Cid ter optado por ficar em silêncio durante a sessão da comissão.

Para permanecer calado, Cid usou como base a decisão da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, ele se negou a responder todas as perguntas, inclusive qual seria sua idade. Maia declarou que a resistência do ex-ajudante de obras será apresentada como denúncia ao STF, pois ele tinha obrigação de responder questionamentos que não o incriminasse.

"Chamei o patrono do tenente-coronel Mauro Cid para dizer que seu cliente descumpria uma ordem do Supremo Tribunal Federal. Isso acarretará na necessidade de nós apresentarmos uma denúncia contra o senhor Cid ao Supremo Tribunal Federal, haja vista que a ministra do Supremo determinou que, aquilo que não o incriminasse, ele tinha obrigação de responder, uma vez que ele não está aqui só como depoente, mas como testemunha. É o procedimento que ele está adotando e, obviamente, cabe à CPI adotar as medidas cabíveis", declarou Maia.

Por: Metro1