O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu inquérito civil público para aprofundar as investigações preliminares de assédio sexual praticadas pelo ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. O caso veio a público após denúncias de funcionárias do banco ao site do Metrópoles, no final de junho.
Na decisão, publicada nesta terça-feira (26), o procurador do MPT Paulo Neto considerou que os fatos narrados nas 14 denúncias em canais internos do banco contra abusos de Pedro Guimarães, entre 2019 e 2022, justificaram a conversão da notícia crime em inquérito civil.
Com a nova decisão do MPT, as investigações contra Pedro Guimarães serão aprofundadas.
O escândalo levou o Pedro Guimarães a pedir demissão após ser acusado de assédio sexual por funcionárias. A saída dele do governo foi confirmada em uma carta aberta publicada em suas redes sociais. Na carta, ele negou as acusações e diz ser alvo de “rancor político em um ano eleitoral”.