
A ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Francieli Fantinao, presta depoimento à CPI da Pandemia nesta quinta-feira (8). Após fazer as considerações iniciais e ser questionada pelos senadores durante algumas horas, ela passou de investigada para testemunha.
Durante a sessão, o relator Renan Calheiros retirou Francieli da condição de investigada, a pedido de Randolfe Rodrigues, vice-presidente da CPI.
A pedidos, a suspensão da quebra de sigilos telefônico e telemático de Fantinato foi votada pelos senadores e aprovada.
"Faltou para o PNI quantitativo suficiente para execução rápida de uma campanha, e campanhas publicitarias para a segurança dos gestores, profissionais de saúde e população", afirmou Francieli.
"Para um programa de vacinação ter sucesso, é simples. É necessário ter vacinas, é necessário ter campanha publicitária efetiva e eu não tive nenhum dos dois”, continuou a ex-coordenador, ao citar sua atuação no PNI.
O PNI é ligado ao Departamento de Imunização e doenças transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde. É responsável pela definição de calendários de vacinação com orientações específicas para grupos da população.
Francieli pediu exoneração do cargo no dia 30 de junho. Durante a sessão, ela afirmou que a motivação para a saída foi o excesso de politização na vacinação.